Artigos

Portugueses passam 5h.41 em frente à televisão todos os dias (jan. 2021)

Por Marketeer em 08:00, 19 Jan, 2021

Entre Dezembro de 2019 e Dezembro de 2020, o tempo médio diário de visionamento de televisão em Portugal aumentou 50 minutos. Em ano de pandemia, os portugueses começaram a passar mais tempo em frente à pequena caixa mágica: 5h41m, de acordo com os mais recentes dados divulgados pelo Publicis Groupe.

Referente a Dezembro do ano passado, a análise mostra que a Pay TV, ou seja, televisão por cabo, foi a mais popular. Os portugueses passaram 2h19m a assistir a conteúdos nestes canais pagos, o equivalente a mais 22 minutos do que em 2019. A RTP regista um aumento de quatro minutos (51 minutos), bem como a SIC (1h13m). Já a TVI apresenta uma subida de 21 minutos para 1h08m.

O reach diário da televisão linear, porém, é maior e chega mesmo aos 76%, ao passo que a Pay TV se fica pelos 64%. A SIC é o canal FTA com o maior share, enquanto a CMTV se destaca nos canais de Pay TV.

O Publicis Groupe adianta ainda que há novos hábitos a ter em consideração quando se olha para o consumo de televisão: 61% dos portugueses assiste a conteúdos via plataformas de streaming (Netflix, HBO ou Amazon Prime, por exemplo) e 37% grava para ver mais tarde, gerindo a sua própria experiência em função das suas necessidades.

Marcas na televisão… E na internet

A TVI é o canal com maior ocupação publicitária, uma vez que 99% do espaço reservado a anúncios entre as 7h e as 24h está efectivamente ocupado. Contudo, embora a televisão seja um dos meios por excelência para anunciantes, não é o único ao dispor das marcas e a internet parece ganhar cada vez mais terreno.

Segundo o mesmo estudo, os motores de busca constituem a principal plataforma online para descobrir marcas (41%), à frente da publicidade em redes sociais (34%), publicidade em sites (27%), recomendação/comentário nas redes sociais (26%) e websites de marcas e produtos (22%).

Visto aqui.

A Alfabetização Digital tem que ver com ideias não com teclas…

David Bowden (City University London) publicou há já algumas primaveras um extraordinário trabalho sobre “digital literacy”.

‘A alfabetização digital tem que ver com o domínio das ideias, não das teclas’

Esta frase de Gister (1997) resume estupendamente este trabalho. Em definitivo, creio que a mensagem central desta análise é que o conceito de alfabetização deve:

– Compreender-se desde uma perspectiva mais ampla e complexa.

– Não se limitar ao uso de uma tecnologia em particular.

– A ligação de significados e a componente contextual jogam um papel estratégico.

A análise revê uma série de alfabetizações e nomenclaturas. É uma série de alfabetização(ões) com apelido. Alfabetização Informacional, Alfabetização Tecnológica, Alfabetização Digital, Alfabetização em Rede, Alfabetização Bibliotecnológica/Livraria, Alfabetização Mediática (‘mediacy’), entre outras. Sem dúvida, o importante é que dê conta da necessidade de desenvolver competências orientadas para a construção de conhecimento; a pesquisa em informação; a navegação por hipertexto; e a capacidade de avaliar conteúdos.

Parece-me que o que os postulados da partilha somam, especialmente em relação à capacidade de partilhar informação e conhecimentos, é um aspecto imprescindível. Não é má ideia fazer-se a pergunta: Quando alguém partilha tudo o que sabe, aprende, estuda, escuta e pensa? Como e de onde?

Gostávamos que estas fossem algumas das destrezas que estimulassem os contextos de aprendizagem, tanto formais como informais. Todas elas, para deixar de entender que o desenvolvimento de competências informacionais NÃO está limitado ao uso de dispositivos tecnológicos (ou de teclas, como diria Gister).

‘O que se exige não é um novo programa de estudos, mas sim, uma reestruturação do processo de aprendizagem… baseado nas fontes de informação disponíveis para que as pessoas o utilizem já de forma permanente na aprendizagem e na resolução de problemas”.

O texto de Bawden é uma mini-enciclopédia de conceitos satélites à volta das alfabetizações. Aqui fazemos uma breve nuvem de tags (como a que criámos para e-competências) mas especificamente centrada nas destrezas relacionadas com a alfabetização informacional:

* Aceder, avaliar e utilizar a informação;

* Reconhecer a necessidade de informação;

* Identificar a informação necessária para responder a cada problema particular;

* Encontrar a informação que se necessita;

* Avaliar a informação encontrada;

* Organização da informação;

* Uso eficaz da informação para resolver o problema específico;

* Formular perguntas baseadas nessa necessidade de informação;

* Identificar as fontes potenciais de informação;

* Desenvolver estratégias de pesquisa com êxito;

* E, uma das mais difíceis na era da infoxicação (em vez de discriminar) é integrar a informação nova numa área de conhecimento ou contexto específico.

’Graças à ciência e à tecnologia, o acesso a todo o conhecimento factual aumenta de forma exponencial enquanto que o seu preço decresce. Está destinado a ser global e democrático. Rapidamente estará acessível em qualquer sítio, em qualquer televisão ou ecrã de computador. Então a resposta é clara: sínteses. Estamo-nos a afogar em informação, embora estejamos sedentos de saber. De agora em diante o mundo será governado por ‘especialistas em sintetizar’, gente capaz de reunir a informação adequada no momento adequado, opinar criticamente sobre ela, e tomar decisões importantes e inteligentes’. (Wilson 1998A, p300).

Fonte recomendada:

P. Gilster (1997), Digital literacy, Wiley, New York NY.

Visto aqui.

Que formação de professores? A emergência do aprender a aprender

No século XXI, como em nenhum outro tempo, a formação é crucial para qualquer profissional. O avanço científico é tal que, quem não se mantiver atualizado, rapidamente ficará obsoleto, independentemente do seu grau académico.

O professor não foge à regra.

E a esta necessidade de atualização constante acresce a sua formação de base que, apesar de responder a questões muito específicas, não tem conseguido preparar o professor para desafios novos.


Como resolver este problema?


A grande questão que se coloca à escola, hoje, é a da aprendizagem.


O cenário mudou radicalmente e quase da noite para o dia. Os avanços tecnológicos mudaram o mundo. As implicações na sociedade, nas instituições, na nossa vida são as de um terramoto. A Internet, a rede mundial de computadores, a Web materializam essa mudança e exigem que os profissionais da educação, sobretudo estes, sejam capazes de a usar em seu benefício.

Os professores só podem ensinar o que sabem, o que dominam e nem sempre são capazes de tirar o devido partido da tecnologia, isto é, usá-la como meio para, com menos investimento de tempo e de trabalho, os alunos aprendam mais e melhor.


Note-se que as bibliotecas tradicionais, fontes de informação e conhecimento até aqui, estão a passar por uma fase de estagnação. Se não forem capazes de se reinventar, a curto prazo, não passarão de museus... e isto para os mais saudosistas. Estas fontes de informação e conhecimento estão agora na Web, que se constitui já como a maior biblioteca do Mundo.

Trabalhamos, brincamos, viajamos, lemos, escrevemos, aprendemos, estudamos, socializamos na Web. Vivemos na Web.


O Biblio Tubers pensa, por isso, que a formação de professores deveria dotá-los, antes de tudo, de competências que lhes permitissem tirar partido da Web, para os tornar proficientes no que respeita ao aprender a aprender, com tudo o que isso implica.


Isto é, os professores devem ser capazes de, per si, adquirir novos conhecimentos e competências. Só assim, dominando este processo, serão capazes de o ensinar aos seus alunos. E só assim se poderia pôr fim ao ciclo “preciso de formação”, sempre que surge alguma novidade na área da educação.


Os professores devem ser capazes de se assumir como curadores de conteúdos, isto é devem saber procurar, selecionar, analisar, filtrar, organizar, validar e partilhar informação de diferentes fontes, com recurso a diferentes ferramentas digitais.


A formação deve, por isso, colmatar esta lacuna. A curadoria de conteúdos é uma competência imprescindível para qualquer profissional do século XXI e, particularmente, para o professor.


Dominando o processo de curadoria, o professor (ou qualquer pessoa) será capaz de reunir a informação necessária para crescer profissionalmente, isto é reuni-la para aprender sobre qualquer assunto e, ligando os pontos, transformá-la em conhecimento. É o que se pretende que a escola faça, desde sempre.


Por tudo isto, afigura-se-nos que a formação que se impõe é a da Curadoria Digital.



Curadoria Digital: o parente pobre da formação de professores

No século XXI, como em nenhum outro tempo, a formação é crucial para qualquer profissional. O avanço científico é tal que, quem não se mantiver atualizado, rapidamente ficará obsoleto, independentemente do seu grau académico.

O professor não foge à regra.

Os professores só podem ensinar o que sabem, o que dominam e nem sempre são capazes de tirar o devido partido da tecnologia, isto é, usá-la como meio para, com menos investimento de tempo e de trabalho, os alunos aprenderem mais e melhor.

Note-se que as bibliotecas tradicionais, fontes de informação e conhecimento até aqui, estão a passar por uma fase de estagnação. Se não forem capazes de se reinventar, a curto prazo, não passarão de museus... e isto para os mais saudosistas. Estas fontes de informação e conhecimento estão agora na Web, que se constitui já como a maior biblioteca do Mundo.

Os professores devem ser capazes de se assumir como curadores de conteúdos, isto é devem saber procurar, selecionar, analisar, filtrar, organizar, validar e partilhar informação de diferentes fontes, com recurso a diferentes ferramentas digitais.

(...)

Leia o artigo na íntegra aqui.


ACORDAI, PROFESSORES QUE DORMIS!

https://youtu.be/gtp0kdmdRAE /Fernando Lopes Graça - Acordai | Coro Ricercare [HD]


Onde está a indignação por parte

- dos múltiplos sindicatos de professores,

- das instituições de ensino superior e outras que formam professores,

- de associações científicas e profissionais,

- mas, sobretudo, dos professores,

quando é roubado, à vista de todos, com a sua concordância ou anuência, o ensino

- àqueles que têm o dever e o direito de ensinar,

- àqueles a quem o Estado reconhece o estatuto profissional para o fazer?


Todos dizem/impõem aos professores o que eles têm de pensar e de fazer,

- são as grandes organizações supranacionais,

- são os políticos e os especialistas emergentes que chamam a colaborar,

- sãs as tutelas e as múltiplas entidades que acarinham no seu grande regaço,

- são as incontáveis fundações e empresas que se servem da escola para benefício próprio,

- são outras entidades estatais e particulares que, em vez de se restringirem às suas tarefas, entram pela tarefa dos outros adentro,

- são os incontáveis ignorantes que nunca estudaram o que quer que fosse sobre educação (e desdenham quem o faz), mas a quem a comunicação social dá voz destacada,

- é a comunicação social...


Detenho-me na comunicação social..., em concreto no jornal Público e, ainda mais em concreto, numa secção sua com o título Aprender com o Público que está, despudoradamente, orientada para a aprendizagem escolar (e, claro, também para o ensino).


À semelhança de jornais estrangeiros, também este iniciou um projecto que se designa por "Público na escola". Avançou e tornou-se parceiro curricular (redigiu ou co-redigiu o Referencial de Educação para os Media), vai às escolas (sensibilizar professores e alunos para a leitura de notícias).


Deu passos que, em circunstância alguma, podia ter dado. Fazer planos de aulas para os professores seguirem é um deles. Sim, eu sei que isto é feito com a colaboração de professores e sei também que outras entidades fazem o mesmo, mas não podem ser razões justificativas para o que mencionei.


Eis um exemplo inscrito na "Educação para os media" no duplo quadro de Português e "Cidadania e Desenvolvimento": "Um facto e múltiplas opiniões. Um plano de aula para ensinar a distinguir uma notícia de um texto de opinião"


A justificação do jornal é a seguinte: a OCDE (sempre a OCDE!) deu a conhecer dados do PISA 2018 (a que fiz alusão em texto anterior), reunidos sob o fantástico título “Leitores do séc. XXI: desenvolver competências de leitura num mundo digital”. Estes dados indicam que cerca de metade dos alunos portugueses não distinguem correctamente opiniões de factos. Vem, então, um jornal propor-se corrigir um problema de ensino, detectado por uma organização de matriz económica.


Mas, é mesmo esta matriz que sustenta a acção do Público. Podemos dizer que as "teclas lhe fugiram para a verdade": "é necessário que os alunos estejam habituados a lidar com textos dos media." Textos do media, diz bem! Os textos que interessam ao Público que os alunos leiam!


O que aconteceria se os professores dissessem em público, se publicassem, como é que os jornalistas deveriam fazer o seu trabalho? Certamente, a Comissão da Carteira Profissional dos Jornalistas e/ou o Sindicato dos Jornalistas viriam, como lhe compete, esclarecer que em matéria jornalística apenas e só os jornalistas credenciados podem pôr as mãos. E fariam bem. Mas este princípio básico não é respeitado por estas duas entidades, que nunca vi pronunciarem-se sobre as ingerências do jornalismo no ensino.


Em suma, o que quero deixar bem claro é o seguinte: os professores, os académicos que têm responsabilidade na formação de professores, os directores escolares não podem deixar que quem não é professor faça o trabalho dos professores. Casos como este não podem continuem a acontecer, pois, e...


... de modo muito concreto:

- a planificação de aulas é uma tarefa exclusiva dos professores, de mais ninguém,

- um professor de português tem o programa, as metas curriculares e as aprendizagens essenciais como base de trabalho, onde está contemplada a diferenciação entre facto e opinião,

- os professores de filosofia também abordam esta diferenciação e os que leccionam outras disciplinas têm por obrigação fazê-lo sempre que isso se justifique, ainda que não esteja contemplada nos documentos curriculares.


Mais, os jornalistas e os jornais deveriam, eles sim, preocupar-se com a diferenciação em causa, nomeadamente no que escrevem e publicam sobre educação escolar, em que são, em geral, um péssimo exemplo (entre outras coisas, na diferenciação entre facto e opinião).


Quando vi a planificação que desencadeou este texto, lembrei-me das palavras de José Gomes Ferreira (e a música de Fernando Lopes-Graça), que adapto; acordai professores, que dormis, ou que resistis a acordar. Quando acordardes será tarde demais, se é que não é já tarde demais.

Posted by Helena Damião at 17:01

Damião, H. (2021). ACORDAI, PROFESSORES QUE DORMIS!. Retrieved 13 June 2021, from https://dererummundi.blogspot.com/2021/05/acordai-professores-que-dormis.html



Curadoria de Conteúdos: o que é, porquê e como começar

É arriscado dizer que estamos no auge da era da informação, afinal de contas, a tecnologia está a evoluir de uma forma tão rápida, que o futuro se torna imprevisível.

No entanto, não é difícil perceber que estamos cada vez mais cercados de informação e conteúdo, principalmente com o advento dos media sociais, e é comum encontrarmos pessoas com dificuldades para administrá-las.

Espera, mas qual a relação disso com a curadoria de conteúdo?

O que é a curadoria de conteúdo?

Quando o empreendedor resolve apostar em Marketing de Conteúdo, basicamente ele terá duas opções: A criação ou a replicação de informações presentes na web, processo feito normalmente através das mídias sociais ou do e-mail marketing.

No entanto, quando escolhe realizar exclusivamente a segunda opção, logo ele encontrará algumas dificuldades.

Afinal, qual conteúdo realmente pode ser relevante para o meu público e para a minha empresa?

É justamente para solucionar este tipo de questão que uma curadoria de conteúdo se faz necessária.

O processo envolve a segmentação e a filtragem de conteúdo para posterior envio para o público-alvo, através do compartilhamento em canais acessíveis.

Por que fazer curadoria de conteúdo?

Para se ter uma ideia, a cada 60 segundos, 168 milhões de e-mails são enviados no mundo todo, 600 vídeos são postados no Youtube, e 1500 textos são postados em blogs, segundo informações obtidas recentemente pela Go-Globe.com.

Diante dessa massificação de informações disponíveis, é preciso ter cuidado para que haja compatibilidade entre o material fornecido, o perfil do publico, e as atividades e valores da sua empresa.

Outro ponto que torna a curadoria ainda mais relevante é o fato de que o conteúdo não pode simplesmente ser “jogado” nas redes sem que haja uma contextualização.

De qualquer forma, existe certa margem de criação, necessária para que o seu publico entenda qual a relevância do material publicado e qual a relação dele com os produtos e serviços fornecidos pela empresa.

Como fazer curadoria de conteúdo?

Existe um modelo para realizar uma curadoria, que se divide em três etapas:

  • A primeira delas é a pesquisa, que consiste no acompanhamento de notícias e artigos e na identificação das melhores fontes. Há diversas ferramentas online que ajudam o trabalho do curador – falaremos sobre elas a seguir! O uso de alertas do Google e RSS feeds de blogs relevantes também podem ser de extrema utilidade para se manter constantemente atualizado.

  • A segunda etapa é a contextualização. Como já dito, é importante que se dê um sentido ao que é publicado, de acordo com os interesses da empresa e o perfil do público-alvo. Através do feedback das mídias sociais é possível avaliar o que está a dar certo.

  • Por fim, e não menos importante, vamos à fase do compartilhamento, e aqui é preciso definir por meio de que canais ele será realizado.

Quais as melhores ferramentas para curadoria de conteúdo?

O trabalho do curador de conteúdo parece ser bastante manual, certo?

Procurar links, artigos de blog e informações pela Web que pareçam relevantes e úteis para o seu público parece um processo exaustivo e que demanda tempo.

No entanto, existem diversas formas de otimizar este trabalho, tornando esta tarefa muito mais automatizada e com resultados mais precisos para o seu marketing.

Conheça as melhores ferramentas para uma boa curadoria de conteúdo:

1. Redes sociais

Sim, as redes sociais da sua empresa pode ser uma maneira de filtrar bom conteúdo e saber quais temáticas são relevantes para o seu marketing.

As duas plataformas mais relevantes para uma boa curadoria são o Facebook e o Twitter – e mesmo que sua empresa não use o Twitter, ela pode se beneficiar das ferramentas de filtragem e pesquisa do site.

O Facebook e o Twiiter são mídias sociais presentes em grande parte das estratégias de marketing e comunicação externa das empresas.

Portanto, não é necessário muito esforço: basta seguir, nestas plataformas, as publicações das principais referências e, claro, dos concorrentes da sua marca.

Afinal, saber o que o adversário publica – e o que funciona ou não para ele – deve ser uma das estratégias de planejamento de conteúdo da sua marca.

No entanto, como já dissemos acima, não é necessário que sua marca esteja no Twitter para que você aproveite deste site em benefício do seu marketing.

A rede social está cada vez mais investindo em filtragem de conteúdo relevante e atual em sua pesquisa.

Portanto, caso esteja procurando por algum assunto em específico, o Search do Twitter oferece um bom panorama de como o tópico está sendo discutido e compartilhado pelos usuários – em fotos, vídeos e links.

Vale o alerta: usar das redes sociais para a filtragem de conteúdo é uma tática útil desde que não gaste muito tempo do seu time.

Afinal, elas possuem limitações e existem outras ferramentas online que fazem uma filtragem de links, tópicos e artigos de forma muito mais profissional e aliada de dados que poderão de ajudar – falaremos delas a seguir.

2. BuzzSumo – filtre o conteúdo por relevância

O BuzzSumo é um site que te ajuda a analisar e filtrar conteúdo relevante através de pesquisa por tópicos.

Ele seleciona os resultados de cada palavra-chave pesquisada através do número de compartilhamentos e backlinks de cada artigo e notícia – exatamente os fatores que irão te ajudar a decidir o impacto social na Web. Trata-se da ferramenta favorita de marcas – como IBM e Yahoo! – e produtores de conteúdo do mundo – como Buzzfeed, National Geographic, TED e Rolling Stone.

A lógica é bem simples – e possui suporte para pesquisas em Português.

A versão gratuita exibe apenas os primeiros resultados, e só alguns dados de compartilhamento de cada resultado.

Já na versão paga, você pode comparar links, encontrar os tópicos que estão em alta e identificar os formadores de opinião nas redes sociais para cada assunto.

Veja também!

Google FeedBurner: o que é, como funciona e suas vantagens

3. Social Mention – calibre as suas pesquisas por conteúdo

Caso você opte por usar apenas a versão gratuita do BuzzSumo, existe uma outra ferramenta que faz um trabalho complementar à da filtragem das redes sociais.

O Social Mention foca nas publicações de blogs e microblogs – especialmente o Twitter. Basta jogar as palavras-chaves desejadas para a sua marca – em português!

Essa ferramenta ajuda, principalmente, a calibrar melhor sua pesquisa por conteúdo, oferecendo as melhores sugestões de palavras-chave relacionadas à sua pesquisa, e encontrando usuários que podem ter compartilhado artigos e notícias importantes para o seu Marketing de Conteúdo.

4. Pocket – armazene o conteúdo descoberto

O Pocket opera de forma bem simples: é um bookmarker, ou seja, um “salvador” de artigos que você encontra na Web.

Ele possui uma versão em site para desktops, um aplicativo e uma extensão no Chrome – toda vez que você encontrar um artigo interessante pela Web, basta clicar em Salvar no Pocket e, pronto!

Então, quanto você tiver algum tempo para leitura dos artigos, eles estarão lá, salvos e protegidos.

É, portanto, uma ótima forma de você manter uma lista de leitura sempre atualizada e compartilhar o conteúdo com todo o seu time!

5. Feedly – encontre e organize RSS

O Feedly é uma das ferramentas de RSS mais antigas da Web – e que ainda se mostra incrivelmente relevante na pesquisa e organização de feed de notícias.

Se você não é familiar ao termo, o RSS são links e diretórios que levam as publicações mais recentes de sites, portais de notícias e blogs para programas como o Feedly.

Em outras palavras, é uma forma de você ler em primeira mão o que é publicado nos lugares onde você consome conteúdo.

O melhor do Feedly para a curadoria do seu marketing é que ele possui uma pesquisa de palavras-chave para que você encontre os melhores feeds e sites relacionados ao seu negócio – e gratuitamente!

Quais as três dicas de ouro para uma curadoria de conteúdo de sucesso?

Agora, você já sabe o que é curadoria de conteúdo, de que forma como ela pode ser benéfica para seu marketing e as principais ferramentas para o curador.

No entanto, na hora de começar a organizar as suas buscas por conteúdo e os principais links e artigos relevantes, é preciso tomar alguns cuidados:

Não fale pouco de muito e, sim, muito de pouco

Um dos erros mais comuns na hora de fazer uma curadoria é procurar por temas e tópicos em excesso.

Isto torna sua curadoria muito ampla e as informações encontradas nunca serão tratadas com continuidade e profundidade.

Em outras palavras, ter poucas informações sobre diversos assuntos não ajuda seu marketing e é um desserviço com seu público: ele não manterá a atenção ou interesse sobre tantas discussões ao mesmo tempo.

Sendo assim, o indicado é que você mantenha uma lógica na sua curadoria: mantenha dois ou três tópicos decisivos para a sua marca e alimente com informações que, em conjunto, se combinem.

Mantenha frequência com sua curadoria

De nada adianta começar uma curadoria de conteúdo, se não haverá como manter essa curadoria ativa ao longo do tempo, certo?

Verifique uma frequência interessante – diária, semanal, quinzenal – para a busca de conteúdo e tenha sempre informações novas e relevantes para o seu marketing e sua empresa em mãos.

Só assim, você conseguirá planejar seu conteúdo próprio com melhores informações e alimentar os canais alimentados pelos resultados da curadoria feita.

Use somente as ferramentas e hábitos que te ajudem

Outro engano bastante frequente – e pouco apontado – nas empresas que começam a realizar a curadoria é a insistência no que não funciona para o time.

Muitas das vezes, o profissional no comando do setor de marketing exige o uso de ferramentas ou de hábitos que, simplesmente, não são produtivos para o time.

Portanto, busque junto com os seus colegas de trabalho as formas e ferramentas mais adaptáveis à realidade do seu trabalho.

Quais as vantagens de fazer curadoria de conteúdo?

A internet possui uma vasta quantidade de informações relevantes que podem fazer parte da sua estratégia de Marketing de Conteúdo, não é mesmo?

Esse conteúdo pode te ajudar a gerar leads e atrair mais oportunidades de de venda para a sua empresa.

Criar conteúdo original no volume que o seu negócio precisa é um desafio para muitas empresas, seja por não ter a mão de obra disponível ou por falta de orçamento disponível.

Com a curadoria de conteúdo relevante para a sua estratégia, é possível achar mais material relacionado ao seu negócio que vai fornecer conhecimento do interesse da sua persona.

Assim, o seu blog continua atualizado, suas campanhas de e-mail marketing enviam conteúdo relevante para a sua lista de e-mails e sua estratégia de conteúdo continua trazendo resultados relevantes para o negócio.

Como escolher o conteúdo certo para minha estratégia de Marketing de Conteúdo?

No meio de tanto conhecimento, como escolher o conteúdo certo para usar na sua estratégia de Marketing de Conteúdo?

Bom, para começar é preciso pensar nas pessoas. Elas são o norte da sua estratégia de Marketing de Conteúdo e é a partir das suas preferências que você vai procurar material para entrar na sua curadoria.

A partir das suas dores, dúvidas e problemas, você encontra temas básicos para procurar e, a partir daí, adicionar mais conteúdo à sua lista de curadoria.

Mas a escolha não para nas pessoas. Também é preciso pensar em outras partes da sua estratégia (tanto de inbound marketing quanto de Marketing de Conteúdo).

Comece pelo funil de vendas. Qual é o tipo de material que vai ajudar nas conversões, em cada etapa do funil?

Você pode encontrar muito conteúdo bom que vai dar suporte para o seu funil de vendas e também para a jornada de compra.

Depois, dê uma olhada nas principais dúvidas que o time de vendas enfrenta na hora de finalizar uma venda.

É comum que os leads tenham dúvidas ao longo do processo, e o conteúdo evergreen é a solução perfeita para responder às perguntas das suas oportunidades de negócio.

Pense nas informações que você precisa para a sua estratégia e vá atrás delas! As palavras-chave são excelentes para essas buscas, já que é através delas que os visitantes vão chegar até o seu blog.

Como aproveitar bem o conteúdo (depois que você já fez a curadoria)?

Não adianta nada encontrar material de qualidade se você vai deixá-lo guardado em alguma pasta perdida dos seus favoritos.

Conteúdo bom precisa ser compartilhado com o mundo!

Depois de fazer a curadoria de materiais interessantes para a sua estratégia, é hora de pensar em meios de mostrar esse conteúdo para o mundo.

Como nós já falamos, as redes sociais são a primeira opção – e uma das mais importantes – mas não para por aí.

Campanhas de e-mail marketing e newsletters são excelentes vetores para esse conteúdo, principalmente se a sua lista for recheada de contatos de qualidade.

Criar anúncios para os principais posts é sempre uma boa ideia. Seja através do Facebook, Twitter ou Instagram Ad’s, ou até mesmo criando anúncios no Google Adwords para levar mais visitantes até seus posts mais visitados.

Não se esqueça do LinkedIn. Mesmo sendo uma rede social, ele tem uma abordagem um pouco diferente das outras. É possível criar posts lá dentro, e também compartilhar em grupos relacionados à sua área de atuação.

Lembre-se do crédito!

No Marketing de Conteúdo, se tem uma coisa que é muito importante é o crédito!

Uma grande parte de replicar conteúdo relevante é dar crédito para o autor original, linkando para o artigo e mostrando para o leitor onde ele foi postado originalmente.

Também tenha cuidado com as imagens, já que elas podem possuir direitos autorais. O ideal, é encontrar imagens em bancos de imagem que tenham direitos autorais de reprodução ou compartilhados.

Você pode conferir nosso post com os melhores bancos de imagem gratuitos aqui.

Junte curadoria de conteúdo com material original

A produção de conteúdo pode fazer parte da sua estratégia de Marketing de Conteúdo.

Claro, você não precisa escolher as duas (pode optar por só produzir ou só replicar), mas acredite, é possível legar a sua estratégia a outro nível juntando as duas ideias.

Com certeza, dentro da sua empresa existem diversos profissionais mais do que preparados e especialistas na sua área de atuação. Que tal incentivá-los a escrever alguns posts para seu blog, ou produzir alguns webinars?

Quanto mais conteúdo estiver disponível para a sua estratégia, melhor!

A produção de conteúdo interno pode ser uma excelente alternativa para o fundo do funil, onde você precisa mostrar para seus leitores cases de sucesso, mas também com conteúdos mais completos para o topo e meio do funil.

Curadoria de conteúdo e funil de vendas

O funil de vendas determina qual é o tipo de conteúdo que se encaixa melhor em cada estágio. Em cada uma das etapas as leads possuem uma necessidade básica, seja uma dúvida ou a procura por mais informações sobre o seu negócio, essa necessidade precisa ser resolvida com conteúdo de qualidade!

Com a curadoria de conteúdo o seu time de marketing terá muito material de qualidade à mão, mas é preciso saber em qual momento do funil de vendas usar cada um deles.

A partir da necessidade que você deseja resolver, é possível relacionar o conteúdo que você tem disponível com o estágio do funil.

Planeando o seu conteúdo

Como você já sabe bem, a periodicidade nas postagens do seu blog são parte importante da geração de leads e fidelização de clientes.

Quando você procura conteúdo de qualidade para fazer parte da sua estratégia, você vai encontrar muito material de qualidade! Por isso, planejar o seu calendário de postagens com antecedência é uma vantagem que você não pode ignorar.

Junte isso à produção própria de conteúdo e você tem material para meses! Uma estratégia matadora não funciona sem planejamento.

Aproveite a sua curadoria de conteúdo para organizar os posts de acordo com o funil de vendas, pensar além de algumas semanas e garantir que a sua estratégia vai funcionar a todo vapor por muito tempo!

Uma dica de ouro: quanto mais simples o processo de curadoria, mais forte e eficaz ele será!

Enfim, apesar de parecer simples, a curadoria também exige muito empenho de quem a realiza!

Fonte.

A curadoria de conteúdos na era da infoxicação. Propostas para bibliotecas

A curadoria não é também criação?

Problema

  • Crescimento da informação

  • Obsolescência rápida da informação

  • Infoxicação: Saturação de conteúdos

  • Incapacidade dos algoritmos

Novo enfoque

  • A curadoria de conteúdos

  • “Não criar(*) novo conteúdo sem dar sentido ao que outros hão criado”

A curadoria não é também criação?

Entornos personales de aprendizaje: claves para el ecosistema educativo em red

El objetivo de la obra es —en palabras de los propios autores— ofrecer «una aproximación que permita al lector hacerse una idea clara de a qué nos referimos cuando hablamos de PLE, qué importancia tienen para la educación, qué implicaciones tienen en el ámbito de la practica educativa y cómo toman cuerpo en la realidad esos entornos.»

Pasa sacar a la luz esta realidad, los coordinadores presentan la obra dividida en dos partes claramente diferenciadas que permitan obtener una visión tanto teórica como práctica de la misma, en la que definen PLE como «…el conjunto de herramientas, fuentes de información, conexiones y actividades que cada persona utiliza de forma asidua para aprender» (Adell y Castañeda, 2010). Es decir, continúan los autores, «el PLE de las personas se configura por los procesos, experiencias y estrategias que el aprendiz puede —y debe— poner en marcha para aprender y, en las actuales condiciones sociales y culturales, está determinado por las posibilidades que las tecnologías abren y potencian» (Adell y Castañeda, 2013, 15). Así, los coordinadores presentan en los capítulos iniciales un acercamiento al concepto y contexto de los PLE. En el capítulo 1, además de ofrecer una definición, se analiza el contexto en el que surgen los PLE, su evolución y papel en las nuevas corrientes pedagógicas del siglo XXI. En el capítulo 2, se presentan las teorías y propuestas educativas que sustentan estos entornos personales de aprendizaje, denominadas pedagogías emergentes y que van desde el conectivismo, el aprendizaje emergente de la teoría de la complejidad pasando por la heutagogía o teoría del aprendizaje libre o la teoría LaaN-learning as a Network. (...)

Projetos de curadoria digital: um relato de experiências

RESUMO:

Objetivo. Relatar experiências de aplicação das etapas do ciclo de vida da curadoria digital à quatro acervos no Laboratório LIBER (Laboratório de Tecnologia do Conhecimento) da Universidade Federal de Pernambuco. Desenho/Metodologia/Enfoque. A investigação tem caráter qualitativo e se baseia no estudo exploratório. Utilizou-se o método do estudo de caso, onde os processos de um ciclo de curadoria digital foram planejados e aplicados aos acervos do Conselho Deliberativo da SUDENE, da Televi- são Universitária do Recife, do jornalista Samarone Lima e da gravadora Rosenblitz.

Resultados/Discussão. O ciclo de curadoria foi aplicado a 21.360 documentos dos acervos, contribuindo para a memória das instituições envolvidas e para a iniciativa de acesso livre a informação. Ressalta-se que os acervos salvaguardam informações tais como documentos bibliográficos, arquivísticos, administrativos, audiovisuais, sonoros, filmográficos e cartográficos de valor cultural e histórico.

Conclusões. Os processos de curadoria digital exigem um pensar /repensar das instituições e dos profissionais envolvidos, uma vez que a aquisição, gestão, armazenamento, preservação e acesso a objetos digitais são parte de um todo e não podem ser vistos isoladamente.

O impacto das redes na disseminação da informação: o caso da Rede de Bibliotecas Escolares

Nesta apresentação é descrito um estudo que analisa o impacto das redes na disseminação da informação e cujos dados foram recolhidos num dos mais paradigmáticos casos de popularidade nas redes sociais, o da Rede de Bibliotecas Escolares.

O enquadramento conceptual é feito a partir do processo de curadoria digital, exemplificado para cada um dos canais da RBE e assente na sua identidade digital, cujo conceito também é explicitado no artigo.

Os números recolhidos são representativos da popularidade desta rede e, sobretudo, do potencial de disseminação de informação e de conteúdos que não pode ser ignorado, sobretudo no mundo da educação.

Este artigo foi publicado e apresentado no 21st International Symposium on Computers in Education (SIIE) que foi realizado em Tomar, Portugal, numa organização conjunta do Instituto Politécnico de Tomar e do Instituto Politécnico de Castelo Branco, de 21 a 23 de novembro de 2019.


Digital Curation is learning activity

Abstract

Social media is traditionally defined as a plurality of Web applications supporting creating and

exchange of user-generated content. In this paper, we propose a more general understanding to this

phenomenon. We consider the Social media as a cultural phenomenon, enhancing interpersonal

communication and changing the nature of relationship between an individual and

a society. Web 2.0,

that is a technological basis of social media, provides possible forms of network activity such as social

networks, blogs, forums, wikis, etc. Digital curation is one of the most innovative types of the social

media. The curation is a specific form of blogging, in which one receives an input stream of data

generated according to a predefined set of keywords, and then carries out his/her own filtering by

selecting messages around specific topic, which in the curator's opinion are of interest and are

"worthy" to be included in his/her personal "curation blog". The result of "individual curation" is a

curated stream of content. Different curated streams may interact, thus forming meaningful networks.

In turn, management of the curated streams of different users may be called meta-curation.

A meta-curator may direct the streams in a desired direction.

In our paper, this model is proposed for new learning activities where students created curated streams and a teacher performs meta-curation, for example, according to the aim of a lesson.

The curation phenomenon is a natural result of the evolution of learning activities in the classroom. (...)

Los entornos personales de aprendizaje (PLE): Una nueva manera de entender el aprendizaje

RESUMEN

PLE (Personal Learning Environment o entorno personal de aprendizaje) es uno de los conceptos que

concita mayor interés y debate en los círculos de la tecnología educativa. Tecnología y pedagogía se

retroalimentan mutuamente en el debate sobre los PLEs. El PLE es un producto de la confluencia de

diversos factores, entre ellos la generalización del uso de las herramientas y servicios de la Web 2.0 en

todos los niveles educativos y modalidades. Sin embargo, a juicio de los autores, no se trata de un sistema

tecnológico llamado a sustituir o complementar los actualmente existentes, sino de un nuevo enfoque

sobre cómo podemos utilizar las tecnologías de la información y la comunicación en el aprendizaje tanto

en la formación inicial como a lo largo del ciclo vital. En el presente capítulo se intenta definir el

concepto, se exploran algunas de sus implicaciones didácticas y se ofrecen algunas ideas sobre cómo se

está utilizando en diversos contextos.

Digital curation and digital literacy: Evaluating the role of curation in developing critical literacies for participation in digital culture

Apesar do papel cada vez maior das ferramentas e plataformas de curadoria digital no quotidiano dos utilizadores de redes sociais, poucas pesquisas se têm concentrado nas competências e disposições que os jovens desenvolvem para fazer curadoria de conteúdo online de forma eficaz. Este artigo detalha os resultados de um estudo de método misto explorando as competências de curadoria de jovens na cultura digital. Quarenta e sete estudantes universitários de duas instituições no nordeste dos Estados Unidos usaram a plataforma de curadoria social Storify (descontinuada) para curar ensaios sobre o tema da desigualdade de renda. As suas histórias com a curadoria foram codificadas para explorar o desenvolvimento narrativo, consistência, origem, análise e tipo de conteúdo. Modelos de regressão foram usados ​​para avaliar a clareza e o equilíbrio das histórias com curadoria, e um questionário detalhado explorou disposições para a curadoria como um modo relevante e eficaz para o envolvimento na cultura digital. O artigo argumenta que a curadoria pode aprimorar a análise de mídia central e habilidades de contar histórias, e uma compreensão sobre o papel das plataformas ponto a ponto e espaços colaborativos na cultura digital. Os resultados defendem a utilização de pedagogias voltadas para o aluno e a criação que adotam a curadoria como competências básicas de alfabetização digital e de media para os jovens na vida diária.

Conceptualização e proposta de um sistema para a avaliação da curadoria em meios de comunicação digital

O objetivo desta investigação é estudar a curadoria de conteúdos no âmbito do jornalismo, desenvolver um sistema de análise para avaliar o seu uso e analisar a sua implementação nos meios de comunicação digital. Em relação a ela: a) propõe-se uma definição do conceito de curadoria de conteúdos em jornalismo; b)estuda-se o alcance do conceito de curadoria jornalística, e relaciona-se com o conceito próximo de documentação jornalística; c)situa-se a investigação sobre curadoria jornalística no contexto mais geral da investigação sobre curadoria; d)apresenta-se pela primeira vez na literatura um sistema de avaliação da curadoria nos meios de comunicação digital; e) prova-se e valida-se esta nova ferramenta de avaliação com uma mostra de produtos jornalísticos, boletins em concreto, no primeiro estudo sistemático realizado sobre curadoria nos media de um país; f) estabelecem-se as características principais dos produtos jornalísticos baseados ​​em curadoria; yg) identificam-se boas práticas de curadoria jornalística.

O poder da hashtag

Uma hashtag pode ajudá-lo a criar uma comunidade dentro e ao redor da biblioteca da escola, bem como ajudá-lo a ampliar seu alcance além da escola.

Já foi conhecido como o sinal de libra, mas na era digital # foi rebatizado como o símbolo universal conhecido como hashtag. O uso da hashtag remonta a 1988 e ao Internet Relay Chat (IRC), onde era usada para categorizar itens e conteúdo em grupos. Embora seja apenas um caracter simples, a hashtag provou ser uma das ferramentas digitais mais poderosas que existe e é reconhecida globalmente. É por isso que deve criar uma hashtag para a biblioteca de sua escola - como uma forma de comunicar com sua comunidade e estender o seu alcance para além da escola.

A mídia social oferece oportunidades quase ilimitadas de se conectar com pessoas em todo o mundo. Mas como sabemos onde encontrar pessoas com objetivos e interesses semelhantes? A hashtag foi adotada pelas redes sociais Twitter, Instagram, Facebook, Google+, Pinterest, entre outras. Ela permite que grupos de pessoas que usam essas plataformas encontrem pessoas com ideias semelhantes. As hashtags tornaram-se omnipresentes e agora vemo-las em todos os lugares - nas telas, nas empresas e até mesmo nas nossas escolas.

A hashtag e outras ferramentas permitiram que até mesmo as escolas mais conectadas saíssem de seus silos digitais e contassem as suas histórias para públicos além daqueles que os seguem numa plataforma de mídia social específica. Por exemplo, duas hashtags escolares que sigo são #leydenpride (a hashtag para Leyden High School District 212 em Illinois) e # engagement109 (a hashtag para Deerfield Public School District 109, também em Illinois). Foi por causa de suas hashtags que aprendi sobre as coisas incríveis e inovadoras que aconteciam nesses dois distritos, e foi com eles que aprendi o poder da hashtag também. Agora sigo ambas as hashtags regularmente, embora não faça parte de nenhuma das comunidades escolares.

Por que ter uma hashtag?

Como um parceiro de pensamento para a iniciativa Future Ready Librarians , eu sei em primeira mão como a liderança e a aprendizagem com a mídia social são para um bibliotecário moderno. À medida que mais e mais bibliotecas entram na Era Digital, muitas estão recorrendo às mídias sociais como uma forma de criar uma presença de marca positiva e de promover seus programas e recursos de biblioteca. Além de estar presente nas plataformas de mídia social, é importante criar uma hashtag para a biblioteca de sua escola, inclusive permitindo que você amplie o alcance de sua biblioteca. Os bibliotecários escolares estão bem posicionados para liderar a carga desses esforços digitais.

Embora uma hashtag possa ser quase qualquer palavra ou sequência de palavras que você deseja (dentro das restrições de caracteres da plataforma escolhida), as palavras são muito poderosas e usar as corretas é importante. Certifique-se de escolher uma única hashtag para sua biblioteca que ajudará a fortalecer a presença de sua marca e o conhecimento da comunidade. A hashtag da biblioteca da minha escola é #worldsofmaking . Isso representa a marca de nossa biblioteca e como usamos nosso espaço, e resume minha filosofia de uma cultura participativa, tudo em uma frase curta. O mesmo pode ser dito da professora e bibliotecária australiana Jackie Child, que promove uma cultura de criação em sua biblioteca com a hashtag #thetinkeringchild .

Uma hashtag bem elaborada também pode ajudar a estabelecer e promover uma cultura de leitura na biblioteca da sua escola. Por exemplo, #WMSReads , a hashtag da Wilson Middle School em Lethbridge, Canadá, é usada para celebrar todas as coisas relacionadas à alfabetização. Uma hashtag como essa informa a todos que a leitura é importante em sua biblioteca. Usar a hashtag de sua biblioteca para promover livros, postar fotos de alunos lendo ou até mesmo para hospedar um bate-papo sobre livros levará a leitores ainda mais engajados e motivados.

Uma hashtag para a biblioteca da sua escola pode ser uma chamada à ação, servindo como um convite para que outras pessoas da comunidade escolar participem de contar a história da sua biblioteca. Ao postar coisas relacionadas à sua hashtag nas redes sociais, colegas, líderes escolares, pais e alunos tornam-se parte da história da sua biblioteca, ajudando-a a tomar forma e se desenvolver.

Embora as hashtags tenham “nascido digitais” em vez de originadas na impressão, uma estratégia eficaz para promover a hashtag de sua biblioteca é publicá-la em quadros de avisos e nas paredes da biblioteca e da escola. Isso ajudará a impulsionar o uso de hashtag e levar a um maior envolvimento e participação da comunidade, mesmo além do horário escolar.

A biblioteca escolar evoluiu de um lugar para meramente verificar livros para um que oferece oportunidades e recursos ilimitados. Essas oportunidades merecem ser apresentadas da forma mais eficaz possível. Promover e divulgar sua biblioteca garantirá que as partes interessadas vejam o impacto e o valor de tudo o que a biblioteca da sua escola tem a oferecer. As hashtags ajudam a alavancar ainda mais o potencial das plataformas de mídia social e fornecem um nível de transparência que certamente beneficiará qualquer biblioteca escolar.

Os bibliotecários escolares no século 21 têm acesso a mais ferramentas do que nunca para ajudar a promover as muitas maneiras como transformam o ensino e a aprendizagem em suas escolas. Uma hashtag de biblioteca escolar pode ser usada em todas as plataformas de mídia social para ajudá-lo a criar uma comunidade dentro e ao redor da biblioteca escolar, bem como ajudá-lo a ampliar seu alcance além da escola.

Fonte | por Laura Fleming | Edutopia |

Conteúdo relacionado: